sábado, 20 de novembro de 2021

Atividade para catequese sobre a Solenidade de Cristo Rei

 Olá, catequistas!

A solenidade de Cristo Rei é uma celebração muito recente da Igreja. Foi o Papa Pio XI que a criou, em 1925. Naquele contexto, a Igreja via como necessário reafirmar a soberania real de Jesus e de seus ensinamentos, em um mundo que ia se afastando cada vez mais do Senhor. Hoje, quase 100 anos depois, caberia a pergunta se o mundo está caminhando mais que antes rumo ao Senhor. Não parece ser o caso, pelo menos não se olharmos rápida e superficialmente. Se seguirmos o mesmo critério de então, talvez hoje com mais razão precisamos afirmar essa realeza de Cristo.

Mas falar de realeza pode trazer muitos mal-entendidos. Se olharmos para os reis de antigamente, que tinham um poder absoluto sobre seus povos, veremos quase sempre que esse poder acaba corrompendo, de certa forma o coração do homem, ferido pelo pecado. Certamente houve reis santos, mas sabemos que nem os santos estão livres da ferida do pecado. De toda forma, a realeza de Jesus é de outra índole. Em sua realeza, lembramos sua divindade, que se manifestou colocando-se a serviço da humanidade. Esse traço característico de serviço também não encontramos com facilidade naqueles que detém um poder muito grande. (Não estamos excluindo a possibilidade, e certamente muita gente com essas responsabilidades fez um ótimo serviço à população).

Mas, inclusive, esse serviço que Jesus oferece é diferente de qualquer outro serviço prestado por pessoas poderosas. Por mais poderoso que fosse alguém, não poderia servir-nos dando-nos a salvação, o perdão dos pecados, a possibilidade de voltar a amizade com Deus sempre que nos voltemos para ele arrependidos das nossas faltas. O verdadeiro serviço de Jesus foi mostrar que nós somos criaturas de Deus, feridas pelo pecado, mas que Nele podemos encontrar de novo o sentido de nossas vidas, que sem Ele caminha para a morte.

Não é uma festa Bíblica, há que dizer. Jesus não aparece na Bíblia como um Senhor Glorioso dos povos. Pelo contrário, uma das vezes que a realeza de Jesus se manifesta é quando estão zombando dele. Quando o vestem de púrpura e o coroam com a coroa de espinhos, de maneira velada, podemos reconhecer aí um sinal de sua realeza, mas a verdade é que os soldados não estavam tão reverentes assim. A outra vez que Jesus é reconhecido como rei é quando entra montado em um burrico em Jerusalém. Ali ele é até aclamado como o filho de Davi! Mas parece que esse reconhecimento não durou muito, já que pouco depois a multidão gritava: Crucifica-o!

Nessa ocasião vale a pena que nos perguntemos sobre quem é o Senhor Jesus em nossas vidas. Será que permitimos realmente que ele seja o centro dela? Todas as vezes que rezamos o Pai-Nosso estamos pedindo que seu reino, ou seja, sua realeza, seu domínio venha sobre nós. E o nosso coração, está preparado para reconhecer seu verdadeiro rei? Porque isso é fundamental para o cristão: Reconhecer-se criatura. No nosso mundo, que muito se fala de autonomia, de segurança pessoal, que pretende ter o controle sobre tudo, essa festa vem nos recordar que Aquele que verdadeiramente reina é somente o Cristo.

E claro, vale lembrar que com essa festa terminamos o ano litúrgico. Já começa, de maneira especial, nossa caminhada de advento, rumo ao Natal. Que essa festa de Cristo Rei já nos coloque no clima e que não esqueçamos que Aquele menino, frágil e dependente da mãe, que vai nascer é, na realidade, o Rei do Universo, da qual todas as coisas foram feitas e em quem todas elas foram renovadas com sua encarnação, morte e ressurreição. A12.com

Catequistas, o site Catequese com Crianças preparou uma atividade para contribuir com o encontro catequético que ministrarem, vejam:

terça-feira, 16 de novembro de 2021

Encontro de formação para Catequistas

CELEBRAÇÃO – At 8,26-40 

INÍCIO DO ENCONTRO

(Sala em círculo, um espaço celebrativo com panos coloridos, Bíblia, água, Círio, velas,

Saudação: Com um abraço as pessoas se cumprimentam

Canto: Eu vim para escutar... (Alguém introduz a Bíblia e os símbolos da vida infantil, juvenil e adulta)

Presidente: A Palavra de Deus nos reúne como catequistas. Abramos nosso coração para ouvi-la. Alguém introduz a Bíblia no grupo e proclama: At 8, 26-40

-Silêncio

-Vivência da Palavra

1- O CHAMADO: “Prepare-se e vá”

* Um dia, como Filipe, ouvimos o apelo do Sr.: sair de nós, tomar o caminho de “Gaza” (cada participante cita o nome da sua comunidade...) e até mesmo, passar por certos desertos e ajudar a Palavra a se fazer caminho para muitos. Quando foi? Como foi? Qual a mediação deste chamado? Pessoas, acontecimentos? O que experimentei, então?

            Canto: Te amarei

2-   A RESPOSTA: “Filipe levantou-se e foi”.

* Levantemo-nos e que este gesto seja um símbolo do nosso “sim”, da nossa    disponibilidade em acolher a reflexão desta noite e de continuar no caminho de Jesus. Cantemos:

   Canto: Eis-me aqui, Senhor 

3- CAMINHANDO NO MEIO DO POVO: “Nisto apareceu um eunuco etíope sentado no seu carro, lendo o profeta Isaías. O Espírito disse a Felipe: “Aproxime-se desce carro e o acompanhe. Felipe correu, perguntou...”        

 * Filipe encontra alguém negro, estrangeiro, escravo, discriminado e a ele é enviado. Nos deparamos com crianças, jovens e adultos. São de procedências diversas, de condições socais diversas. Trazem suas experiências, suas alegrias, suas angústias e desejos. Aproximemo-nos deles. Com nossa imaginação vamos correr até nossas comunidades e ouvi-los. Vamos trazê-los aqui para nosso meio e conversar com eles. Sentemo-nos ao lado deles. Ouçamos o que têm a nos dizer...

Partilha: Não falemos sobre eles, mas emprestemos nossas vozes para eles.

·        Transformemos esta sala em uma grande caixa de ressonância dos apelos das pessoas  em nossas comunidades.

4. ANUNCIANDO A BOA NOVA

“Então o eunuco disse a Felipe: ‘Por favor, me explique: de quem o profeta está dizendo isso? Ele fala de si mesmo ou se refere a outra pessoa?’. Então Felipe foi explicando...E, tomando essa passagem da Escritura como ponto de partida, anunciou Jesus ao eunuco”.

(Introduzir o Círio no meio do grupo)

Canto: Jesus Cristo, ontem, hoje e sempre. Ontem hoje e sempre, aleluia!

(Prossegue o encontro)

FINAL DO ENCONTRO

5-O COMPROMISSO SE RENOVA DIA A DIA: “Continuando o caminho, Felipe e o eunuco chegaram a um lugar onde havia água...O eunuco pergunta: “o que impede que eu seja batizado?”. Felipe lhe disse: “É possível se você acredita de todo coração”. O eunuco respondeu: “Eu acredito que Jesus Cristo é o Filho de Deus!”. E Felipe batizou o eunuco”.

-  Nós, educadores da fé, só conseguiremos catequizar se “acreditarmos de todo coração”, se nosso Batismo for uma realidade vivida no dia a dia.

- No final deste encontro, na condição quer de Felipes, quer de eunucos, renovemos nossos compromissos do batismo.

(Todos se aproximam do espaço celebrativo)

Refrão: Banhados em Cristo somos uma nova criatura! As coisas antigas já se passaram, somos nascidos de novo! Aleluia!Aleluia!Aleluia!

Oração sobre a água: “Senhor da vida, cujo Espírito pairava sobre as águas desde o início da criação, nós vos pedimos: enviai vossa bênção sobre esta água. Seja ela para nós um sinal do vosso amor que tudo renova e purifica. E que ao fazermos memória do nossos batismo, recordemos o vosso chamado a sermos no mundo, testemunhas de vossa Luz. Pelo Cristo Ressuscitado, vosso Filho e senhor nosso, Amém”.

- Quem quiser estenda a mão direita em direção ao Círio e diga ou “Eu creio...” .

- Convictos e convertidos, nós queremos VIDA NOVA para nós e para os catequizandos de         nossas comunidades.

Canto: Eu te peço desta água

(Enquanto se asperge, distribuem-se as velas)
Presidente: Aspergidos com este sinal de Vida Nova, nós queremos levar para todos a “luz”, a luz de Cristo e luz da certeza de que  podem contar conosco nesta caminhada de catequese. Que em nossa luz eles possam ver a LUZ.

Mantra: Ó luz do Senhor...

 (Alguém acende uma vela no Círio e as demais vão sendo acesas).

- Oração da luz: “Ó Deus, que em Cristo nos tornastes luz do mundo, fazei que caminhemos sempre como filhos da luz para que, perseverando na fé, possamos ser luz para os catequizandos e caminhar juntos para a Luz que não se apaga. Amém”.

Canto: Sim, eu quero que a luz de Deus que um dia em mim brilhou, jamais se esconda e não se apague em mim o seu fulgor. Sim, eu quero que o meu amor ajude o meu irmão a caminhar guiado por tua mão em tua lei, em tua luz, Senhor,

6.     É PRECISO PROSSEGUIR: “E, então, o eunuco prosseguiu sua viagem, cheio de   alegria”.

-         Alguns podem expressar o compromisso que assumem, o modo como querem ser luz para crianças, jovens ou adultos.

- (Apagam-se as velas)

Pai-Nosso

Canto a Maria: Pelas estradas da vida...

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

PLANEJAMENTO E CALENDÁRIO CATEQUÉTICO (PERSEVERANÇA)

Livro principal da catequese: Bíblia Sagrada

Tarefas Fundamentais da Perseverança: conhecimento da fé, educação litúrgica, oração, formação moral (atitudes cristãs), educação à vida comunitária e iniciar à missão (cf. Diretório Geral para a Catequese, nº 84 – 87). As tarefas fundamentais da Catequese a serviço da iniciação à vida cristã são realizadas para fazer provar, saborear o “mistério da Salvação”:


  • Conhecer a Fé – os conteúdos de fé precisam desenvolver-se através dos textos bíblicos no método da Leitura Orante da Bíblia, conduzindo o catequizando à reflexão e diálogo com a Palavra; à experiência de fé; a interessar-se e ir criando vínculos com a comunidade; a prestar atenção na realidade e ir colocando-se em missão.
  • Educação Litúrgica – a iniciação litúrgica vai se desdobrando no acompanhar o movimento do Ano Litúrgico em seu ritmo semanal e anual, colocando a celebração eucarística dominical no centro da semana → o Domingo “no primeiro dia de cada semana” o Dia do Senhor (domingo – Dominus, latim significa Senhor). Também acompanham o processo as pequenas celebrações catequéticas contidas no manual.

            Assim como eu preciso fazer uma experiência com Cristo para segui-Lo, eu também preciso fazer uma experiência com a comunidade de fé, que é a Igreja, a portadora do depósito da fé, a extensão do grande corpo de Cristo e da qual eu sou membro. A comunidade é necessária para que a minha fé não seja estéril, morta, sem obras. Na comunidade paroquial, eu faço uma experiência de vida fraterna que faz toda a diferença no mundo de hoje. Na experiência dos apóstolos, o domingo tem lugar especial por se tratar do dia da ressurreição do Senhor. No início, quando eles não tinham igrejas nem eram perseguidos, eles celebravam em suas próprias casas. É isso que nós cristãos, hoje, somos chamados a resgatar: o sentido de casa de nossas paróquias, casa de comunhão e fé, ressurreição e vida. Portanto vejo como necessária a participação das missas dominicais, dos catequizandos e famílias, e não mesmo importante a participação ativa dos catequistas.


  • Oração – a aprendizagem de relacionar-se com Jesus a partir do texto bíblico (o texto leva a conversar com Deus) e fórmulas memorizadas através do método mistagógico, assim como, cantos litúrgicos apropriados ao nível do catequizando; conduz à eficácia e vivência de uma verdadeira espiritualidade eclesial.
  • Formação Moral (atitudes cristãs) – a prática fundamental da catequese é criar costumes e mentalidade de vida embasada e arraigada no Evangelho, e esta prática pelo saber aproveitar todos os momentos e oportunidades como “importantes e educativos à aprendizagem dos valores transmitidos por Jesus no Evangelho”.
  • Educação à Vida Comunitária – a primeira aprendizagem fraterna e comunitária se dá no próprio grupo de catequese “Venha e veja” (cf. Jo 1,39) e esta vai se ampliando com a comunidade eclesial pelo testemunho do catequista e família.
  • Iniciar à Missão: é a meta da catequese que começa pelo catequista visitando, conhecendo e missionando a família do catequizando e este pelo testemunho do catequista vai se abrindo à comunidade e sociedade do seu contexto. (Marcar visitas às casas dos catequizandos)

CATEQUESE FAMILIAR – CALENDÁRIO PERSEVERANÇA

 

DESCRIÇÃO DOS ENCONTROS:

CATEQUESE FAMILIAR 01

Apresentação de proposta e encontros para o ano - Celebração da Entrega da Cruz.

CATEQUESE FAMILIAR 02

Participar do mutirão de confissões.

CATEQUESE FAMILIAR 03

VIA SACRA - Encenação da Via Sacra.

CATEQUESE FAMILIAR 04

Participar com seu filho das celebrações da Semana Santa.

CATEQUESE FAMILIAR 05

Piquenique - Parque Lagoa do Nado.

CATEQUESE FAMILIAR 06

Mães participarem da celebração na Capela.

CATEQUESE FAMILIAR 07

Organizar e ornamentar a Procissão de São Pedro.

CATEQUESE FAMILIAR 08

“A família atuando na catequese” – pg. 22 do livro Catequese Familiar.

CATEQUESE FAMILIAR 09

Pais participarem da celebração na Capela.

CATEQUESE FAMILIAR 10

Filme em família - a definir.

CATEQUESE FAMILIAR 11

A família atuando na catequese - Apresentação dos trabalhos realizados para a Feira Bíblica.

CATEQUESE FAMILIAR 12

Feira Bíblica

CATEQUESE FAMILIAR 13

Passeio ao Parque .............. 

CATEQUESE FAMILIAR 14

Piquenique da Partilha 

INTERCÂMBIO DE VISITA A OUTROS GRUPOS DE PERSEVERANÇA 

Organizar um encontrão com catequizandos de PERSEVERANÇA de outras paróquias/cidades.


Observação: O site CATEQUESE COM CRIANÇAS sugere os temas e o trabalho acima, mas sintam-se a vontade para adaptá-lo da maneira que preferir.

domingo, 14 de novembro de 2021

ITINERÁRIO DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ COM CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ADULTOS (PRÉ-CATEQUESE)


INICIAÇÃO: 3 A 7 ANOS

PRÉ-CATEQUESE: 8 e 9 ANOS

Livro principal da sementinha e pré-catequese: Bíblia Sagrada

Manual de apoio: Livros e sites aprovados pela Igreja Católica Apostólica Romana.

Tarefas Fundamentais da Sementinha e Pré-Catequese: conhecimento da fé, educação litúrgica, ensinar a rezar, formação moral (atitudes cristãs), educação à vida comunitária e iniciar à missão (cf. Diretório Geral para a Catequese, nº 84 – 87). As tarefas fundamentais da Catequese a serviço da iniciação à vida cristã são realizadas para fazer provar, saborear o “mistério da Salvação”: Na sementinha e pré-catequese, falaremos às crianças de um Deus criador, amoroso para com seu povo, preocupado com eles. As crianças conhecerão o seu Criador, tudo que Ele fez. Conhecerão também um pouco sobre a vida de Jesus, sua mãe e alguns de seus seguidores, falaremos sobre a Igreja, para que conheçam um pouco mais de nossa fé.

  • Conhecer a Fé – os conteúdos de fé precisam desenvolver-se através dos textos bíblicos no método da Leitura Orante da Bíblia, conduzindo o catequizando à reflexão e diálogo com a Palavra; à experiência de fé; a interessar-se e ir criando vínculos com a comunidade; a prestar atenção na realidade e ir colocando-se em missão.
  • Educação Litúrgica – a iniciação litúrgica vai se desdobrando no acompanhar o movimento do Ano Litúrgico em seu ritmo semanal e anual, colocando a celebração eucarística dominical no centro da semana → o Domingo “no primeiro dia de cada semana” o Dia do Senhor (domingo – Dominus, latim significa Senhor). Também acompanham o processo as pequenas celebrações catequéticas contidas no manual.

            Assim como eu preciso fazer uma experiência com Cristo para segui-Lo, eu também preciso fazer uma experiência com a comunidade de fé, que é a Igreja, a portadora do depósito da fé, a extensão do grande corpo de Cristo e da qual eu sou membro. A comunidade é necessária para que a minha fé não seja estéril, morta, sem obras. Na comunidade paroquial, eu faço uma experiência de vida fraterna que faz toda a diferença no mundo de hoje. Na experiência dos apóstolos, o domingo tem lugar especial por se tratar do dia da ressurreição do Senhor. No início, quando eles não tinham igrejas nem eram perseguidos, eles celebravam em suas próprias casas. É isso que nós cristãos, hoje, somos chamados a resgatar: o sentido de casa de nossas paróquias, casa de comunhão e fé, ressurreição e vida. Portanto vejo como necessária a participação das missas dominicais, dos catequizandos e famílias, e não mesmo importante a participação ativa dos catequistas.


  • Ensinar a Rezar – a aprendizagem de relacionar-se com o Amigo Jesus a partir do texto bíblico (o texto leva a conversar com Deus) e fórmulas memorizadas através do método mistagógico, assim como, cantos litúrgicos apropriados ao nível do catequizando; conduz à eficácia e vivência de uma verdadeira espiritualidade eclesial.
  • Formação Moral (atitudes cristãs) – a prática fundamental da catequese é criar costumes e mentalidade de vida embasada e arraigada no Evangelho, e esta prática pelo saber aproveitar todos os momentos e oportunidades como “importantes e educativos à aprendizagem dos valores transmitidos por Jesus no Evangelho”.
  • Educação à Vida Comunitária – a primeira aprendizagem fraterna e comunitária se dá no próprio grupo de catequese “Venha e veja” (cf. Jo 1,39) e esta vai se ampliando com a comunidade eclesial pelo testemunho do catequista e família.
  • Iniciar à Missão: é a meta da sementinha e pré-catequese que começa pelo catequista visitando, conhecendo e missionando a família do catequizando e este pelo testemunho do catequista vai se abrindo à comunidade e sociedade do seu contexto. (Marcar visitas às casas dos catequizandos).
Observação: São sugestões de temas que o site CATEQUESE COM CRIANÇAS está disponibilizando. Sinta-se a vontade para usá-las e adaptá-las da maneira que quiser. 

sábado, 13 de novembro de 2021

ITINERÁRIO DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ COM CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ADULTOS.


Livro principal da catequese: Bíblia Sagrada

Tarefas Fundamentais da Catequese: conhecimento da fé, educação litúrgica, ensinar a rezar, formação moral (atitudes cristãs), educação à vida comunitária e iniciar à missão (cf. Diretório Geral para a Catequese, nº 84 – 87). As tarefas fundamentais da Catequese a serviço da iniciação à vida cristã são realizadas para fazer provar, saborear o “mistério da Salvação”:

  • Conhecer a Fé – os conteúdos de fé precisam desenvolver-se através dos textos bíblicos no método da Leitura Orante da Bíblia, conduzindo o catequizando à reflexão e diálogo com a Palavra; à experiência de fé; a interessar-se e ir criando vínculos com a comunidade; a prestar atenção na realidade e ir colocando-se em missão.
  • Educação Litúrgica – a iniciação litúrgica vai se desdobrando no acompanhar o movimento do Ano Litúrgico em seu ritmo semanal e anual, colocando a celebração eucarística dominical no centro da semana → o Domingo “no primeiro dia de cada semana” o Dia do Senhor (domingo – Dominus, latim significa Senhor). Também acompanham o processo as pequenas celebrações catequéticas contidas no manual.

            Assim como eu preciso fazer uma experiência com Cristo para segui-Lo, eu também preciso fazer uma experiência com a comunidade de fé, que é a Igreja, a portadora do depósito da fé, a extensão do grande corpo de Cristo e da qual eu sou membro. A comunidade é necessária para que a minha fé não seja estéril, morta, sem obras. Na comunidade paroquial, eu faço uma experiência de vida fraterna que faz toda a diferença no mundo de hoje. Na experiência dos apóstolos, o domingo tem lugar especial por se tratar do dia da ressurreição do Senhor. No início, quando eles não tinham igrejas nem eram perseguidos, eles celebravam em suas próprias casas. É isso que nós cristãos, hoje, somos chamados a resgatar: o sentido de casa de nossas paróquias, casa de comunhão e fé, ressurreição e vida. Portanto vejo como necessária a participação das missas dominicais, dos catequizandos e famílias, e não mesmo importante a participação ativa dos catequistas.


  • Ensinar a Rezar – a aprendizagem de relacionar-se com o Amigo Jesus a partir do texto bíblico (o texto leva a conversar com Deus) e fórmulas memorizadas através do método mistagógico, assim como, cantos litúrgicos apropriados ao nível do catequizando; conduz à eficácia e vivência de uma verdadeira espiritualidade eclesial.
  • Formação Moral (atitudes cristãs) – a prática fundamental da catequese é criar costumes e mentalidade de vida embasada e arraigada no Evangelho, e esta prática pelo saber aproveita todos os momentos e oportunidades como “importantes e educativos à aprendizagem dos valores transmitidos por Jesus no Evangelho”.
  • Educação à Vida Comunitária – a primeira aprendizagem fraterna e comunitária se dá no próprio grupo de catequese “Venha e veja” (cf. Jo 1,39) e esta vai se ampliando com a comunidade eclesial pelo testemunho do catequista e família.
  • Iniciar à Missão: é a meta da catequese que começa pelo catequista visitando, conhecendo e missionando a família do catequizando e este pelo testemunho do catequista vai se abrindo à comunidade e sociedade do seu contexto. (Marcar visitas as casas dos catequizandos)