Objetivo: Compreender a importância do amor ao próximo e que em
Cristo, com Cristo somos todos irmãos.
Material: Caixa de som, fósforo ou
isqueiro, fita crepe, folha A4, E.V.A, cola, tesoura, lápis de cor.
Ambiente: Altar com a imagem ou
quadro da Santa Dulce dos pobres, um crucifixo, uma vela acesa, cartaz da
campanha da fraternidade 2020. Colar ao fundo do altar figuras de olhos ou
óculos, corações e mãos.
Local: Sala de catequese
Desenvolvimento: 1º Momento – Acolher os
catequizandos ao som do hino da Campanha da Fraternidade;
2º
Momento – Momento orante: Fazer a oração da campanha da fraternidade 2020, o
catequista fala e os catequizandos repetem. Depois leia
para os catequizandos Mt 5, 38-48 e mostre para todos a importância do AMOR AO
PRÓXIMO, até mesmo com os inimigos, pois hoje muitos julgam, mas amanhã quem
julgou pode precisar daquele que foi julgado.
3º Momento – O catequista convida os
catequizandos a olhar para o altar e pergunta:
a) Hoje iremos refletir sobre o tema e o
lema da campanha da fraternidade 2020. No altar tem escrito o tema e o lema da
campanha, quem gostaria de ler em voz alta para todos?
b) Atrás do altar tem alguns símbolos.
Quais são?
c) Qual ligação os símbolos tem com o lema
da campanha da fraternidade? Observação: Se os catequizandos tiverem
dificuldade, informe-os que os olhos ou óculos representam a palavra VIU. Os
corações representam as palavras SENTIU COMPAIXÃO. As mãos representam as
palavras CUIDOU DELE.
d) O que é COMPAIXÃO?
e) Na sociedade quais problemas devemos
perceber (VER), SENTIR COMPAIXÃO e CUIDAR para amenizar a situação? Como
podemos CUIDAR?
4º Momento – Contar a história de Santa
Dulce dos pobres e depois explicar porque ela é conhecida como a intercessora
dos pobres e mais necessitados. Perguntar os catequizandos quais exemplos ela
nos ensina. Em seguida, montar um porta retrato de EVA e colocar nele o desenho
de Santa Dulce dos pobres que os próprios catequizandos vão colorir.
5º Momento – Perguntar os catequizandos
quais famílias, instituições, pessoas, entre outros, que eles conhecem e carecem de
doações. Juntos escolham uma (ou todas) e façam uma campanha de arrecadação de
doações.
Ação: Durante a semana pedir amigos, vizinhos,
parentes, comerciantes, doações, para no próximo encontro ir à entidade escolhida
fazer a entrega. Lembre-se que não é só chegar e entregar e sim apresentar o
tema da campanha da fraternidade 2020, realizar um momento orante com a palavra
de Deus e evangelizar.
Momento
final: Fazer juntos a oração de Santa Dulce dos Pobres.
ANEXOS PARA O ENCONTRO
(Cartaz oficial CF 2020)
(Olhos para imprimir e colar no fundo do altar)
(Corações para imprimir e colar no fundo do altar)
(Mãos para imprimir e colar no fundo do altar)
A História de Santa Dulce dos Pobres
Irmã Dulce, uma santa nordestina
Quando se fala de santos, a tendência das pessoas é pensar naqueles que estão nos altares representados pelas imagens, ou que se encontram no céu, ou ainda num passado muito distante. De fato, inúmeros santos viveram há séculos ou há quase dois mil anos, porém, muitos outros viveram em nosso tempo. Antes de serem imagens sacras ou de chegarem ao céu, foram pessoas que viveram na terra em meio aos desafios e alegrias da vida cotidiana como nós. Assim aconteceu com a baiana Irmã Dulce, que foi beatificada em Salvador, sua terra natal, no dia 22 de maio.
Sua beatificação é relevante para todo o Brasil, porém, enaltece especialmente a Bahia e todo o nosso querido Nordeste. Sua figura e atuação vão muito além da Igreja Católica, sendo muito querida e admirada também por gente de outras denominações religiosas. Para a sua beatificação foi importante o reconhecimento de um milagre por intermédio de sua intercessão, a recuperação de uma mulher sergipana que havia sido desenganada por médicos após sofrer hemorragia durante o parto. Contudo, a sua beatificação é, acima de tudo, o reconhecimento de uma vida santa que serve de exemplo para todos nós.
Falecida em 1992, já com fama de santidade, Irmã Dulce, conhecida como o “Anjo bom da Bahia”, chamava-se Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes. Ao tornar-se religiosa na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, passou a ser chamada Irmã Dulce. Quando enferma, teve a graça de ser visitada pelo Papa São João Paulo II em 1991.
Ela nos deixou grandes lições de vida como a humildade, a caridade, o serviço, a solidariedade e a partilha, motivada pela fé em Cristo e animada por uma vida intensa de oração. Consagrou-se a Deus servindo aos que sofrem e testemunhando o valor da vida dos que não têm a própria dignidade e direitos reconhecidos. Dedicou-se, com admirável caridade, ao serviço dos pobres, dos desamparados e dos doentes, reconhecendo neles o rosto sofredor de Jesus Cristo. Confiando na Divina Providência e contando com a solidariedade das pessoas, fundou diversas obras sociais e estabelecimentos, dentre os quais se destaca o renomado Hospital Santo Antônio, em Salvador, em cuja capela encontra-se sepultada.
Louvamos a Deus pela nova beata declarada pela Igreja, Irmã Dulce, assim como, por tantas mulheres e homens que se dedicam generosamente ao serviço da caridade em nossas famílias, hospitais, casas de acolhida e comunidades. “Beato”, isto é, “feliz” quem vive o mandamento do amor que Jesus nos deixou, como fez Irmã Dulce.
Dom Sérgio da Rocha
ATENÇÃO CATEQUISTA!