No dia 02 de abril de 2013, nosso grupo de catequistas ficou responsável por apresentar uma oficina sobre o tema: Formação Litúrgica. Nossa coordenadora teve a ideia de apresentarmos um teatro com fantoches, pois apresentaríamos no grupo de catequistas, porém, com o objetivo de apresentar da mesma forma que apresentaríamos para nossos catequizandos. Apresentamos o teatro e foi um sucesso! Confira as fotos:
Aposto que todos estão curiosos pelo texto do teatro!!! Calminha, que vou passar... mas antes vou falar sobre a realidade das reuniões mensais de catequistas!
Na nossa paróquia acontece encontros mensais entre catequistas e sempre é proposto a cada comunidade (setor) apresentar oficinas através de temas propostos pela coordenação geral. O propósito é bom, mas como eu (Catequista Jonathan) sou bastante exigente com as coisas, vejo que nossos encontros mensais poderia "ter uma simpatia a mais".
Comparo esses encontros mensais entre catequistas, com meus encontros "semanais" na catequese, encontros esses que preparo pesquisando, buscando, compartilhando até chegar num fechamento e ser apresentado com muito carinho e respeito aos meus catequizandos.
É fácil preparar um encontro? Afirmo que "Não é fácil". É fácil buscar atividades sobre qualquer tema, tirar cópias e distribuir aos catequizandos e pronto. Por tanto, sei que tomar frente de um encontro mensal de catequistas não é fácil, mas também não impossível de ser feito algo bem feito.
Eu por exemplo gostaria de participar dessas reuniões e buscar algo que me enriquecesse, sair da reunião com algo a mais em minha bagagem, mas a realidade é que os temas são lançados às coordenadoras, sendo assim as próprias coordenadoras distribuem o tema aos catequistas e dizem que temos que montar uma oficina em cima daquele tema para apresentarmos em nosso grupo de catequistas no mês a seguir.
O que acontece de fato?
Acontece que os catequistas são pegos de surpresa, não recebem antes uma formação sobre o tema proposto, e os pobres fazem o possível e impossível para montar algo sobre aquele tema.
Não foi fácil montar o teatro com os fantoches (na foto acima) de acordo com o tema que recebemos. Talvez facilitaria se nossa coordenadora junto com o grupo de catequistas tivesse antes uma formação, que não foi o caso. Não apresentamos na data proposta, devido a nossa dificuldade com o tema, e ainda fomos chamados a atenção. O esforço em questão, passou despercebido.
Nossa coordenadora teve que buscar, pesquisar, e ir até a Belo Horizonte atrás dos fantoches... E tudo isso sabe por que? Porque é assim que se faz um catequista comprometido com a evangelização e no final percebemos que foi válido tamanho esforço devido o resultado que sentimos.
É muito fácil receber um tema e o comodismo dizer mais alto fazendo com que o catequista apresente o suposto tema de forma fria e sem entusiasmo. O difícil é ir em busca de "novidades", de algo que surpreenda! E se bem que o "comodismo" pode ofuscar o brilho "do que é novo", pois a impressão que tenho é que o "novo" as vezes não é bem vindo num grupo que é acostumado com o "antigo", com o de "sempre".
Enfim, nossas reuniões entre catequistas deveriam transmitir a maneira como devem ser realizados nossos encontros com os "pequeninos", ou seja, uma boa acolhida com sorrisos, abraços, carinhos, com palavras motivadoras, com elogios e reconhecimento pelo árduo trabalho que temos, com a presença de nossos pastores, pois como diz o evangelho de João 10.27-30 "que ressalta a presença do bom pastor que procura caminhar com o seu povo, conhecer sua realidade, sendo capaz de olhar de modo especial as principais falhas de seu rebanho." Mas a árdua realidade é que se seguirmos os exemplos transmitidos em nossos encontros mensais de catequistas e levarmos para nossa catequese, não haverá catequizando algum que aguentará tamanha frieza.
Pronto falei!
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Teatro de fantoches sobre FORMAÇÃO LITÚRGICA para Crianças
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): Bom dia crianças, vamos dar início ao nosso encontro de hoje e quero ensinar-lhes as riquezas da formação litúrgica.
Agora iremos falar sobre a entrada do celebrante, saudação e ato penitencial.
Julhinha (Maura): Eu gosto do canto de entrada.
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): Sim Julhinha, o canto de entrada expressa nossa alegria para este encontro com Jesus sacramentado. Durante o canto de entrada o Padre acompanhado dos ministros, dirige-se ao altar. O celebrante faz uma inclinação e depois beija o altar.
Julhinha (Maura): O beijo tem um endereço. Não é propriamente para o mármore do altar, mas para o Cristo, que é o centro de nossa piedade.
Joãozinho (Emanuel): Tia Mariquinha, porque as velas acessas?
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): As velas acessas simbolizam a nossa fé.
Joãozinho (Emanuel): E o livro grandão da profissão de entrada?
Iza (Etelvina): Aquele livro grandão é o missal. O missal é o livro que contém todas as orações usadas durante a missa.
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): Depois o sacerdote se dirige a nós fazendo o sinal da cruz
(TODOS): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): O Sinal da Cruz significa que estamos na presença do Senhor e que compartilhamos de sua autoridade e de seu poder.
Pedrinho ( ): Hummmmmmmm que legal
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): Agora prestem muita atenção, pois vamos falar algo muito importante.
Iza (Etelvina): Ato Penitencial!!!!!!!!!!!!!
Pedrinho ( ): Assim não vale, a Iza sabe tudo!
Julhinha (Maura): É mesmo Pedrinho, mas na verdade todos nós devemos saber todas as coisas do Senhor.
Joãozinho (Emanuel): Eu não me importo, pois eu to na catequese é pra aprender mesmo!
Iza (Etelvina): Gente deixa a tia Mariquinha falar.
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): No ato penitencial celebramos a misericórdia de Deus. É um momento de arrependimento e propósito de mudança de vida, reconciliação com Deus e com os irmãos. O arrependimento deve ser sincero. Vamos rezar juntos
.
(Todos): “Meu Jesus, meu bom Jesus. Que por mim morrestes na cruz. Perdoa meus pecados, já não quero mais pecar. Amém.”.
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): Parabéns crianças, agora vamos dar continuidade ao nosso encontro e vamos aprender sobre o Hino de Louvor.
Joãozinho (Emanuel): Já sei pessoal, é quando levantamos nossos braços e cantamos bem animados.
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): O Glória é um hino de Louvor, a Trindade Pai, Filho e Espírito santo, quando louvamos reconhecemos o senhor como criador, ele é o Oleiro, nós somos a argila.
Iza (Etelvina): Em nossas orações sempre fazemos nossos pedidos e às vezes esquecemos de louvar Jesus que é o centro de nossa oração.
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): Muito bem! Vamos ver a oração da coleta. Quando o Padre diz “OREMOS” ficamos em silencio. Cada um pode fazer o pedido a Deus mentalmente, em seguida o Padre eleva as mãos e profere a oração elevando nossas orações a Deus.
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): Após a oração todos respondem “AMÉM” para dizer que aquela oração também é sua.
Cachorrinho bidu (Cidinha): Au,Au,Au!
Joãozinho (Emanuel): Quieto Bidu!
Julhinha (Maura): Ele está dizendo “AMEM” na língua dos cachorros, hahahahahah
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): Silencio!!!!!!!!!
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): Um momento de muito silencio e atenção deve ser na hora da liturgia da palavra, pois é nesta hora que Deus nos fala.
Iza (Etelvina): Tia Mariquinha, após o “AMEM” da oração à comunidade pode sentar?
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): Isso mesmo Iza, mas somente depois que o celebrante dirigir-se a sua cadeira.
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): A 1ª Leitura é tirada do antigo testamento, onde se encontra o passado da historia da salvação, onde o povo se preparava para a vinda do Messias.
Pedrinho ( ): Tia Mariquinha, fala do Salmo, eu sempre canto o Salmo na missa.
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): O salmo ajuda-nos a rezar e a meditar na palavra que acabou de ser proclamado. Pode ser cantado ou recitado.
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): Agora a Iza vai falar pra nós sobre a 2ª leitura.
Pedrinho ( ): Diz ai, sabe tudo.
Iza (Etelvina): A 2ª Leitura é tirada das cartas, Atos ou Apocalipse, as cartas são dirigidas a uma comunidade e a todos nós.
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): Pedrinho, você pode nos explicar a próxima parte?
Pedrinho ( ): O EVANGELHO????????
Pedrinho ( ): O EVANGELHO traz a principal mensagem para nós. É como se Jesus em pessoa se colocasse diante de nós para nos falar.
Joãozinho (Emanuel): Pedrinho, vc se esqueceu do canto de aclamação. O canto de Aleluia quer expressar nossa alegria em acolher a palavra de Deus.
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): Muito bem Joãozinho, o canto de aclamação é uma espécie de aplauso para o Senhor que vai nos falar.
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): Crianças vocês estão de Parabéns o Padre Gilson e Padre Antonio José irão ficar muitos satisfeitos em dar a 1ª Eucaristia para vocês.
Agora iremos falar sobre Homilia, Apresentação das Ofertas, a Consagração, Pai Nosso e Benção Final.
Julhinha (Maura): Tia Mariquinha, porque o Padre para um pouquinho na missa e fica falando olhando para nós?
Iza (Etelvina): Julhinha, ele está explicando o Evangelho, o que Jesus quer nos dizer.
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): Isso mesmo, meninas! É Jesus nus falando.
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): Vamos falar sobre as ofertas. Nesta ora é que oferecemos a Deus nossas dificuldades, dores, tristezas, alegrias. É a hora de fazer os nossos pedidos.
Joãozinho (Emanuel): Tia, Nossos pedidos também vão na bandeja???????
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): Não Joãozinho! São os Anjos de guarda de cada pessoa que leva os pedidos diante do altar do Senhor.
Joãozinho (Emanuel): Ah, entendi, agora eu entendi!
Julhinha (Maura): Tia, qual o momento mais lindo e mais sublime da santa missa?
Pedrinho ( ): Deixa de ser boba Julhinha o momento mais emocionante da santa missa é a hora do pãozinho.
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): Não crianças, nada disso! É o momento do milagre em que Jesus transformou seu corpo no pão e seu sangue no vinho. Por isso temos que ter um respeito profundo pelo celebrante, é através dele que este milagre realiza. Sentimos na obrigação de ajoelhar neste momento.
Julhinha (Maura): E o que a gente fala nesta hora?
Iza (Etelvina): Não falamos, não pedimos nada. Só contemplamos, admiramos a beleza do milagre.
Joãozinho (Emanuel): Você não perde encontro de catequese mesmo, hein Iza?
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): Crianças, Agora chegou o momento de rezar a oração que Jesus nos ensinou:
(TODOS): Pai nosso que estais no céu. Santificado seja o vosso nome....
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): Vocês prestaram bem atenção o que esta oração nos pede? Perdoar a quem nos ofendeu. Então vamos abraçar quem está ao nosso lado direito e esquerdo com o ABRAÇO DA PAZ.
Pedrinho ( ): Nossa tia chegou o momento que vamos receber Jesus?????????
Julhinha (Maura): Oba! Todos vão receber Jesus????????
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): Isso mesmo, mas só receberão quem fez a 1ª Eucaristia.
Ao receber a Eucaristia, abaixem a cabecinha e agradeçam a Deus por tudo o que ele fez, o que ele faz e o que ele fará por você.
Quando o celebrante der a benção final, não saiam apressadamente, façam o sinal da cruz com respeito, como se fosse a ultima vez.
(TODOS): QUE LEGAL, TIA MARIQUINHA!
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): E então crianças, vocês gostaram do encontro de hoje?
(TODOS): SIMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
Catequista Tia Mariquinha (Mariza): No próximo encontro falaremos mais sobre liturgia. Até mais crianças.
Catequese Dom Bosco e Padre Augusto Horta
Oficina de Oração / Abril de 2013