Quem é devoto de Santa Teresinha, sabe as que rosas são uma característica forte da santa. Nos relatos históricos há informações que, desde pequena, Santa Teresinha deixava claro seu amor pelas rosas. Em sua carta à prima Maria Gurérin, escrita no dia 18 de agosto de 1887, ela dizia "Amo tanto uma bela rosa branca, quanto uma rosa vermelha".
Sentia-se feliz quando podia lançar pétalas de rosas para o alto quando passava o ostensório com o Santíssimo Sacramento. Madre Inês, sua irmã de sangue, relata que, no dia 14 de setembro de 1897, Teresinha ganhou uma rosa e a desfolhou sobre o crucifixo de forma muito carinhosa.
Para muitos fiéis, após a novena da santa, ganhar um rosa pode significar ter a prece atendida.
“É importante que quem faça a novena compreenda que receber ou não uma rosa não quer dizer que a graça não será alcançada. Deus sabe o tempo e a forma certa de cada momento em nossas vidas. As vezes a graça pode ter sido alcançada de outra forma, é preciso pedir também, sabedoria para entender os planos de Deus para nós”, explicou irmã Maria Bruna Aparecida de Deus, do Carmelo de Santa Teresinha do Menino Jesus, da Arquidiocese de Aparecida.
Veja abaixo a história da novena de Santa Teresinha do Menino Jesus:
Em 1925, padre Antônio Putingan, SJ, deu começou uma novena em honra de Santa Teresinha do Menino Jesus pedindo à milagrosa santa uma graça importante. Pediu o padre à Santa Teresinha que lhe desse um sinal de que a novena era ouvida, e este sinal seria receber uma rosa fresca e desabrochada de alguém.
Já idoso e doente, o Pe. Putingan escreveu, em fevereiro de 1926, de um quarto de hospital em Viena o que segue:
"No dia 3 de dezembro do ano passado comecei uma novena em honra à Santa Teresinha pedindo que me mimoseasse com uma rosinha, isto é, que alcançasse uma graça qualquer que ela julgasse útil e salutar para mim. Escolhi como oração para os nove dias, 24 "Glória ao Pai" em ação de graça por todos os benefícios que a Santíssima Trindade concedera à Santinha durante os 24 anos de sua vida.
Estava muito ansioso por saber se alcançaria realmente alguma graça. Por isso, pedi à Santa que me mandasse um sinal qualquer. Tomaria por sinal se ela, por exemplo, sugerisse a alguém a idéia de me oferecer uma bela rosa.
Esperei com grande curiosidade. E de fato, no terceiro dia da novena, apresenta-se uma senhorita, trazendo-me uma bonita rosa vermelha de haste comprida. Perguntei-lhe logo: "Como teve a idéia de trazer-me esta rosa?"
A jovem respondeu: "transcorrendo ontem, meu aniversário, trouxeram-me algumas rosas; pensei então que Vossa Reverendíssima talvez gostasse de ter uma nessa estação do ano."
Pode ter sido acaso, mas jamais alguém se lembrara de me oferecer uma rosa, mormente no inverno, com neve copiosa e dez graus abaixo de zero.
No dia 24 de dezembro, comecei outra novena e pedi duas graças. Para a primeira não pedi sinal, porque devia eu mesmo sentir o efeito, mas solicitei-o para a segunda. Como sinal sugeri, desta vez, uma rosa branca. Ninguém sabia disto.
Eis que no quarto dia a irmã Vitalis entra no meu quarto com uma rosa branca na mão, dizendo: "Padre, trago-lhe este pequeno presente da Teresinha; ela lhe manda lembranças". Todo alvoroçado pergunto: "Mas donde vem esta rosa?"
A irmã explica: "estava na capela, onde se acha uma estátua de Santa Teresinha. Não tenho o costume de ir ao altarzinho dela, mas hoje fui e vi que uma rosa caíra do altar. Lembrei-me então de Vossa Reverendíssima e vim trazer-lhe a rosa."
O Pe. Putingan, alcançada as graças pedidas na novena, resolveu propagá-la em honra de Santa Teresinha, organizando em cada mês esta novena. Assim, no dia 9 a 17 de cada mês, todas as pessoas que desejarem fazer a novena unem as suas intenções às das pessoas que, na mesma época, fazem a novena, formando desta maneira, uma bela comunhão de orações.
Fonte: Santuário de Santa Terezinha do Menino Jesus e da Sagrada Face/Desenho: Canção Nova.
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Jonathan Cruz