sábado, 30 de junho de 2012

Solenidade de São Pedro e São Paulo



Louvamos Pedro e Paulo,
por Cristo consagrados
colunas das Igrejas
no sangue derramado.
(Liturgia das Horas)
Neste domingo, dia 1° de julho, comemoramos São Pedro e São Paulo. Celebrar esses dois grandes homens é celebrar a nossa Igreja, a nossa fé. Nós devemos respeitar todas as crenças, mas também valorizar a nossa religião, que é alicerçada em Cristo.
É fundamental seguirmos uma religião e não ficar "pulando de galho em galho". Se um andarilho segue para uma direção em um dia e no outro vai para o caminho oposto, ele certamente não chegará a seu destino. Assim deve ser a nossa vida espiritual, pois não haverá crescimento, se não houver uma meta a ser alcançada e um caminho bem traçado.
São Pedro e São Paulo são dois apóstolos que, depois que encontraram Jesus, souberam claramente o que queriam: anunciar a Boa Notícia de Jesus a todos os povos, por amor a Cristo. Um amor tão grande a ponto de preferir perderem suas vidas a negar Jesus Cristo.
Inspirados por esses dois grandes exemplos, tenhamos orgulho de nossa fé e rezemos pela nossa Igreja santa e pecadora, para que seja sempre luz na vida daqueles que necessitam.
Padre Reginaldo Manzotti


Leitura Orante da Bíblia - Encontro para Catequese

CATEQUESE AO REDOR DA MESA”

A mesa como símbolo: estar em volta da mesa não significa só saciar a fome, elas entram numa relação de olhares palavras e gestos que expressam toda a forma de ser e agir de cada um e de cada povo.
A mesa revela quem somos: a mesa e o alimento que nela é servido ajuda-nos a entender como somos, quem são as pessoas que queremos bem e quais são nossas opções.
A Leitura Orante da Bíblia: resgate de nossa tradição de ler a bíblia;

Na mesa da palavra
Pretende-se que a Leitura da Bíblia, na catequese, não seja mero estudo de um livro, mas seja acolhida da Palavra de Deus que nos fala por este Livro Santo da nossa fé. O fato ir até essa mesa, postar-se de pé, trocar a toalha de acordo com o tempo litúrgico, por exemplo, revela a necessidade celebrar a Palavra. Solenizar sua leitura, celebrar sua mensagem. Gestos, posturas e lugares determinam o que pensamos e como valorizamos cada momento da vida.

Na mesa da catequese
Resgata-se o antigo simbolismo de sentar ao redor da mesa para tomar a refeição. Neste caso, crianças, jovens e seus catequistas, sentam ao redor da mesa para saborear a Palavra que dá vida, sacia toda sede e devolve a alegria ao coração humano. Usando a mesa pretende-se sair do esquema de escola, da utilização de cadernos e canetas, e de tudo que lembre uma lição escolar. Ao redor da mesa se fala, se contemplam os símbolos, se dialoga e se realizam algumas atividades.

Cuidar do Espaço
É muito importante o zelo pelo espaço, porque ele também é símbolo e deve contribuir na catequese: Uma única mesa com cadeiras; Sem quadro negro;
Bíblia em destaque, porque é a partir dela “[...] que se chega, de modo mais adequado, às verdades da fé e suas conseqüências para a vida cristã”;
Providenciar que toda sala de catequese tenha uma pequena Mesa da Palavra, com a toalha de acordo com o tempo litúrgico, providenciar também vela, flores e água benta...;
Ambiente arejado, alegre, sem muitos cartazes pendurados nas paredes (o que é mais típico de ambiente escolar). Não poluir o visual, focar em Jesus Cristo e na Palavra de Deus;
Imagem de Jesus, Crucificado ou Ressuscitado.

ESTRUTURA DO ENCONTRO

Um encontro de catequese realizado a partir da Leitura Orante da Bíblia pode ser estruturado da seguinte forma:
I. Acolhida
Iniciar o encontro com boa acolhida. Dar tempo para chegar, falar um pouco, se acomodar ao redor da mesa nas cadeiras!
Trabalhar aqui a motivação para o tema a ser desenvolvido no dia: cartazes, dinâmica, música, história.

II. Ao redor da Palavra
Após a acolhida, o grupo muda de espaço, dirigindo-se á mesa da Palavra: todos permanecem em pé, como gesto de disposição à escuta atenta da Palavra de Deus.
1. Sinal da Cruz (pode-se usar água benta);
2. Canto de aclamação à Palavra e acendimento da vela;
3. Um catequizando lê a Palavra;
4. Outro catequizando lê novamente;
5. A catequista faz uma terceira leitura destacando alguns pontos e expressões;
6. Beijar a Bíblia como gesto de veneração e amor à Palavra proclamada;

III. Ao redor da mesa, nas cadeiras
1. Voltar para a mesa, sentar. Reconstruir o texto com a participação de todos, lembrando os cenários, as personagens, as falas mais significativos;
2. Cada um pode dizer a parte do texto: palavra, frase ou gesto que mais lhe chamou atenção (nesse momento não haja a preocupação de que se explique o porquê, apenas sejam feitas as citações livremente);
3. A catequista explica o contexto da passagem e trabalha alguns versículos selecionados para explicar o significado do texto;
4. Atualizar o texto bíblico: através de um símbolo ou de alguma imagem de revista ou de algum outro recurso visual, demonstrar como o texto se aplica aos nossos dias, como ele pode iluminar o nosso cotidiano;
5-O grupo deve chegar a conclusão de que a Palavra de Deus deve se tornar concreta na minha vida, devo assumir essa proposta concretamente, Como fazer?
6. Propor uma dimensão missionária, Aquele que verdadeiramente encontrou Cristo, anuncia, com palavras e com a vida.
7.Recordar a importância de viver e celebrar em comunidade.
8. Propor uma atividade (dinâmica de grupo ou arte) como fixação do tema desenvolvido no encontro (aqui se tenha o cuidado de evitar atividades de estilo escolar: redações, exercícios escritos, leituras, etc..);
7.Distribuir tarefas para o próximo, quem prepara o símbolo.

IV. Na mesa da Palavra- Celebrando o Encontro
1. Dedicar um tempo apropriado, sem apressar-se, para oração sobre o tema desenvolvido. Pode ser ao redor do ambão ou na igreja. Importante é não fazer o momento de oração com o grupo desmotivado, ou apenas para cumprir uma tarefa. É preciso criar clima favorável para esse momento conclusivo.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Quem foi o primeiro Papa?

São Pedro!

a pesca milagrosa

Ele era um pescador, um homem trabalhador, tinha esposa e filhos… (uma de suas filhas, a Petrolina, foi santa e deu a vida por Jesus depois. Até sogra Pedro tinha… Era uma sogra querida, Jesus a curou uma vez que estava com febre, ela levantou da cama e preparou um lanchinho gostoso pra Jesus, Pedro e seus outros amigos.

são Pedro negando Jesus
Pedro também era meio esquentadinho… Quando os soldados vieram prender Jesus botou fora a orelha de um soldado com a espada (e devia ser muito forte, pra tomar a espada de um soldado assim, precisou Jesus colar a orelha novamente). Pedro também não era lá muito corajoso… Aconselhou Jesus a fugir da Cruz, ele mesmo tentou fugir da dele muitos anos depois, quando soube que os soldados estavam o procurando para prender… Até negou Jesus 3 vezes… Que coisa, não??!!!

Sâo Pedro Papa
Mas porque será que entre os 12 apóstolos, Jesus escolheu logo o Pedrão pra ser o primeiro Papa?
É porque Jesus não nos escolhe porque somos “os táis”, os capacitados… Ele capacita os escolhidos.

Porque Jesus escolheu São Pedro para ser Papa?

Porque ele amava muuuito o Senhor. Jesus perguntou 3 vezes a Pedro:

“Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?”

Pedro respondeu:

“Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Jesus lhe disse: “Cuida dos meus cordeiros”.

Pedro também amava muito os irmãos, era sempre ele quem tomava as iniciativas, que se interessava pelos assuntos que dizia respeito a todos… Jesus escolheu bem: não escolheu o mais sabido, nem o mais inteligente, nem o mais capacitado, escolheu o que tinha mais amor.

No fim o Espírito santo corrigiu o que faltava em Pedro e ele teve muita coragem para testemunhar Jesus, foi preso porque era cristão (isso era crime, pois os cristãos não adoravam ao imperador romano) e Pedro foi condenado a morrer na Cruz, quis ser crucifixado de cabeça para baixo porque não se achava digno de morrer como o Senhor.

Fonte: Amigos do Céu

quinta-feira, 28 de junho de 2012

As férias vem aí!!!

AGUARDEM...

Violência - Encontro para Catequese

Teatro
Tema: Violência
Entram dois alunos com o papel na mão e começam os diálogos:
Ricardo:
– Você viu o jornal de ontem Pedro? Cara só se fala em violência.
Pedro:
– É Ricardo, parece que as pessoas agora transpiram a irritação, desacato, a impaciência. O que será que esta acontecendo com as pessoas?
– Olha Ricardo, a violência não está só na cidade grande não! Ela está em todo lugar. Até mesmo na nossa casa e na nossa escola. As pessoas estão brigando com a própria sombra.
Ricardo:
– Sabe Pedro, acho que o mundo esta sem fé, sem religião, sem Deus.
Entra em Cena:
02 alunos mascarados com armas de brinquedo e diz:
1º Assaltante:
– Mãos ao alto! Isto é um assalto.
Ricardo:
Calma, Calma, não temos nada, só a nossa fala.
2º Assaltante:
– Não tem importância, passe esse papel ai mesmo.
Saem correndo com papel nas mãos.
Os dois assustados falam:
Pedro:
– E agora, como vamos falar de violência.
Ricardo:
– É Roubaram a nosso texto!!!
Passa entre eles um casal com a mulher sendo espancada.
– Pra casa sua safada, isto é hora de chegar do serviço! Cadê minha janta?
Pedro diz:
– Ricardo você viu isto!!!
Entra uma mãe e uma criança. Ela bate na criança e diz:
– Sem vergonha, eu não falei pra você tomar conta dos seus irmãos, lavar a louça, varrer a casa e fazer a comida! Toma pra você aprender.
Ricardo:
– Meu Deus! O que esta acontecendo?
Entra 03 alunos brigando por causa de um brinquedo.
1º aluno:
– É meu.
2º aluno:
– Nada disso, eu vi primeiro:
3º aluno:
– Larga que é meu, foi eu que peguei.
E se dão chutes pontapés.
Entra um professor tenta desapartar e leva um chute. Pega os garotos pela gola e diz:
– Vão para a direção. Onde já se viu brigar dentro da escola e ainda por cima na frente de toda essa gente!!!
Pedro e Ricardo parecem mudos, passada a surpresa falam.
Pedro:
– Coitados de nós! Toda essa violência aqui retratada, ainda é pouca.
Ricardo:
– É Pedro, são muitos tipos de violência:
– A discriminação, seja ela qual for.
– A miséria, os baixos salários, o desrespeito para com a saúde pública, o estupro, o seqüestro em fim é tanta violência que às vezes perdemos a noção do que é certo ou errado.
Voltam os assaltantes
Mãos ao alto! Isto é um assalto
Pedro:
– De Novo! Vocês já nos assaltaram hoje!!!
1º Assaltante:
I daí!!! Passa Tudo.
Entra dois policiais
– Peguei vocês!
– Agora vão vê o sol nascer quadrado. Vão a julgamento.
"Todos os personagens voltam a cena discutindo a violência sofrida, porém em voz baixa e de fundo musical a música a seguir. (Poderá ter pelo menos duas crianças de preto dançando, enquanto as cenas de fundo relatam a violência)"

Ricardo:
A melhor solução para se combater a violência é procurar ter Deus no coração e promover a paz.
Pedro:
–Claro Ricardo, violência gera violência e não há melhor solução do que essas que você citou.

FIM

     ____________________Catequese Com Crianças__________________________

SUGESTÃO DE ENCONTRO:

a) Para ler: Atos 7, 55 - 60 e Mateus 5, 9

b) Para conversar

1. Por que há tanta violência hoje em dia?

2. O que fazer para diminuir a violência?

3. Há muitas brigas em sua casa?

c) Para saber

Os meios de comunicação social, principalmente a TV, o consumismo, a falta de conversão das pessoas, o imediatismo (querer tudo na hora), a fadiga (estresse), a vaidade, o orgulho, os vícios, principalmente da bebida, a ambição, a falta de misericórdia são as principais causas da violência no mundo atual.

A TV mostra violência (e bastante!) como a coisa mais normal deste mundo. Até desenhos animados aparentemente inofensivos mostram abundantemente a violência, desde os desenhos do pica-pau (que sempre faz coisas erradas e quase sempre sai ganhando), até o Tom & Jerry, que estão sempre brigando desde que foram criados.

De certa forma a violência começa já na família: além da influência da TV há os grandes problemas da atualidade, como o trânsito engarrafado, a falta de tempo, a correria, a falta de emprego, a vida desconfortável, falta de realização profissional e pessoal etc. O pai chega nervoso do trabalho, encontra a mãe nervosa porque acabou o gás, acabou a comida, ou ambos chegam nervosos do trabalho e assim começa a briga.

Para pôr um fim nisso tudo, as pessoas deveriam aprender a estar mais a serviço umas das outras e confiar mais na Graça de Deus, em sua Providência Divina.

É claro que precisamos mudar esse mundo louco, mas é certo também que precisamos nos santificar, mudar a nossa vida para melhor, meditar mais, tentar deixar para lá certos acontecimentos e certo problemas do dia-a-dia. Se deixarmos de lado o nosso egoísmo, comodismo, viadade, e sermos um pouco mais humildes e misericordiosos em nosso relacionamento, a violência, mesmo se não acabar, ao menos tornar-se-á menor.

O consumismo, unido à propaganda, causa a violência enquanto coloca no pensamento de certas pessoas o desejo de bens supérfluos e de consumo que elas não podem obter se não roubando dos outros. As drogas entram talvez nesse campo: a maioria dos roubos e assassinatos da atualidade está ligada ao vício e ao tráfico de drogas, pois exigem do viciado muito dinheiro. Para sustentar o vício ele se torna também um traficante e assim por diante.

d) Para viver

Procure começar o dia levantando-se com tempo para fazer suas obrigações sem correria. Faça tudo sem perder tempo, mas com calma. O que você não conseguir fazer bem hoje, faça-o amanhã, que talvez saia melhor. Sempre pense que Deus existe e está olhando por nós. Ao fazer algo mais difícil e enervante, relaxe e pense: "Será que isso tem tanta importância assim?"

Separe um tempo diariamente para a oração e meditação. Isso ajuda muito a vencer o nervosismo.

Ao peceber que uma discussão vai começar, abaixe a voz e reflita se a outra pessoa está ou não com a razão. Pode ser que o errado seja você.

Quanto ao problema das drogas, é um pouco mais complexo. Se você é o viciado, procure imediatamente ajuda. Fale com o padre. Se for o seu amigo, procure aconselhá-lo a procurar ajuda.

e) Para fazer

Escreva num papel tudo o que irrita você e tente preparar-se para esses acontecimentos. Se você for resolver um problema preparado para não brigar, vai conseguir êxito, e não precisará ser violento.

f) Para rezar

Senhor nosso Deus, / dai-nos a paciência necessária / para trabalharmos assiduamente / pelo vosso Reino de Amor. / Dai-nos também a graça / de sermos mansos e humildes de coração / como Jesus Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina, / na unidade do Espírito Santo. Amém.

____________________________Catequese com Crianças_______________________

Outra sugestão de Encontro
Objetivo: As crianças deverão perceber que todos nós podemos colaborar para criar um ambiente de amizade e paz em torno de nós. Quando somos crianças boas e simpáticas cultivaremos bons amigos. Que a violência só gera violência. Violência não é só bater, empurrar,etc, mas também ofender e desrespeitar outras pessoas.
Primeiro Momento:
1. Perguntar as crianças:
QUEM VOCÊS PREFEREM PARA SER SEU AMIGO: UM MENINO AGRADÁVEL E EDUCADO OU UM MENINO BRIGÃO?
POR QUÊ? Ouvir as crianças
2. Atividade ReflexivaConversar com as crianças as consequências desagradáveis da violência dos "brigões".Dar exemplos da vida infantil. Explicar que a violência não é só bater, empurrar, chutar alguém , mas também ofender, xingar, tratar mal desrespeitar.
Segundo Momento: NARRAR a história: A FLORZINHA AMOROSANo recreio da escola, Ritinha organizava a brincadeira:
-Joana, Lina, Lucinha, venham para o meu grupo!...Você não Ivete!
- Por que não, Ritinha?
- Você está muito gorda! Não vai correr direito! Você também não vai brincar no meu grupo.
Alfredo! Menino atrapalha!...
A professora observava tudo. Quando retornaram à sala, ela disse que ia apresentar um teatrinho e era importante que prestassem muita atenção
E o teatrinho começou(narrar utilizando o recurso de teatro de vara)NARRADOR: Três borboletas voavam alegres de flor em flor num jardim. De repente, caiu uma chuva forte.
As borboletas corriam para todos os lados à procura de um abrigo quando viram uma linda orquídea
amarela onde poderiam pousar. A borboleta amarela aproximou-se e falou:
BORBOLETA AMARELA:Amiga orquídea podemos nos abrigar na sua corola até passar a chuva?
ORQUIDEA: Nada disso! Não sou guarda-chuva! Não vê que sou uma flor rara? Procurem outro lugar. O problema é de vocês.
NARRADOR: As borboletas levaram um susto com a agressividade da orquidea.Voaram para longe até que viram um lírio muito branco.
BORBOLETA BRANCA: Sr. Lirio Branco poderiamos nos abrigar na sua corola até passar a chuva?
LIRIO: - Você pode porque é da minha cor. As outras borboletas não! Não me misturo!
BORBOLETA BRANCA:- Então nada feito! Só ficaremos juntas. Amiga Petúnia, poderíamos nos abrigar na sua corola até passar a chuva?
PETÚNIA: - Claro que sim. Vou procurar abrir um pouco mais a minha flor para abrigar vocês três. Que alegria ser útil!
BORBOLETAS:- Obrigada, obrigada...
NARRADOR: Quando as borboletas iam voar para a Petúnia, a chuva passou e o Sol bem forte apareceu, secando as asas das borboletas enquanto voavam. Elas não precisaram mais abrigar-se na Petúnia,mas uma grande amizade surgiu a partir daquele momento.
(TERMINAR COM AS BORBOLETAS POUSANDO JUNTO Á PETÚNIA).
Ao acabar o teatro a professora viu que Ritinha aproximou-sede Ivete e Alfredo, falando-lhe:
- Desculpem-me pelo que fiz na hora do recreio
Terceiro Momento: Explorar a história avaliando também sua compreensão:
- O que acharam da atitude da Orquídea?
-E do Lírio?
-E da Petúnia?
-Qual dessas flores vocês gostariam de ter como amiga? Por que?
-A atitude de Ritinha no recreio foi parecida com a de qual flor?

-Aqui na catequese não há recreio, mas na escola vocês já presenciaram fatos que nem o da história?
Concluir que para viver feliz é preciso respeitar todas as pessoas nunca fazendo o mal.
Quarto Momento: ATIVIDADE CRIATIVA
a) Cada criança fará uma dobradura simples de borboleta, pinturas.
Explicar que as borboletas têm uma "escaminhas" que podem arranhar os olhos. Por isso não devemos segurar borboletas: só as feitas de papel.

________________Catequese com Crianças__________________

Peça de Teatro: Paz

Em busca da Paz

O Mundo está sentado no chão, chorando.

Chega uma criança.

Criança – Quem é você? Porque está chorando?

Mundo – Eu sou o Mundo e estou muito triste e fraco. Eu só vejo roubo, pessoas com fome, crianças sem escola, destruição, gente doente, brigas.
Criança – É verdade. Como vamos morar num mundo assim?Mundo – Só tem um jeito, você precisa me ajudar.
Criança – Qual?
Mundo – Procurar a Paz.
Criança – Onde ela mora?(Mundo desmaia)
Criança – (Falando para o público) Nossa! O Mundo desmaiou. Ele deve estar muito fraco mesmo. Vou ajudá-lo. Encontrarei a Paz.
(A criança começa a procurar, nisso entra um ser feio, sujo.)
Criança – Que susto! Quem é você?
Guerra – Sou a Guerra. Adoro briga, destruição, maldades. E você não vai brigar não? Todos brigam nesse planeta.
Criança – Não, eu não gosto de briga. Vou encontrar a Paz e acabar com isso. Já é tempo de mudar.(Toca a música “Viver” da Xuxa e entram as crianças caracterizadas de flores, aves e peixes)
Guerra – Odeio essa alegria toda! Vou embora! (Sai)
Criança – Ei, vocês precisam me ajudar. Onde está a Paz?
Flores – Pergunte para o mar.
Animais – Ou para a floresta.
Peixes – Ou para o céu.Criança – Cada um me diz uma coisa. Desse jeito nunca vou descobrir onde está a Paz.

segunda parte

(Nesse momento todos colocam as mãos nos olhos, pois um brilho muito forte se aproxima)

Flores – Olha o marido da lua!

Animais – O sol!

Criança – Senhor sol, me dê uma luz. Onde eu posso achar a Paz?
Sol – Vou te ajudar, linda criança. Não posso ficar muito tempo porque o Mundo precisa da minha luz e do meu calor. Segure isso (entrega um coração). Cuide bem dele. (Toca a música “Coração Criança” – Xuxa e todos os personagens dançam.
No final o Sol vai saindo.)
Criança – Espere, senhor Sol. O que eu faço com isso?
Sol – (Fala saindo de cena) Escute o seu coração! Escute o seu coração!(A criança anda de um lado para outro, olha o coração, coloca perto dos ouvidos, sacode e nada.)
Criança –(Desesperada) Socorro! Não sei mais o que fazer. Alguém me ajude!As flores, peixes e animais começam a fazer Tum-Tum, Tum-Tum, Tum-Tum e a criança imita, até que tem um estalo.)
Criança – Achei, achei a Paz! Ela mora dentro de cada um de nós. É só ouvir a voz do coração.(O Mundo desperta feliz)
Mundo – É verdade! Se todas as pessoas pararem para pensar, vão ver que brigas não levam a nenhum lugar.
Guerra – Agora eu aprendi, tudo depende de nós. Juntos, podemos fazer um Mundo melhor.
Todos se abraçam e se confraternizam. Música final – “Depende de nós” - Ivan Lins

Ps: Não descobri o autor da peça.

            ______________________Catequese com Crianças______________________


Uma dinâmica bem legal e divertida!!!


- Avião da PAZ –  
Os catequizandos fazem a dobradura do avião, escrevem mensagens de PAZ e em uma área livre (quadra, pátio, praça), com o catequista, jogam os aviões ao ar livre, depois cada um pega o avião que cair próximo de si e confere a mensagem e quem a escreveu. 
(Lançados ao ar, os aviões irão se misturar e assim farão a troca de mensagem)
Após cada um pegar a sua mensagem, poderão finalizar com o abraço da PAZ.

Bom, foi essas ideias que apresento para trabalhar com o tema Violência. Espero que gostem.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Sacramentos - Encontro de Catequese



________________________Catequese com Crianças________________________
A definição exata de Sacramento é: "Um sinal visível e eficaz da graça, instituído por Jesus Cristo, para nossa santificação".
Podemos dividir em três partes:

1º Um sinal sensível

2º Instituído por Jesus Cristo

3º Graça

1º Um sinal sensível
Constitui a parte material do Sacramento. Nos sinais que constituem a parte material de um sacramento, temos dois elementos: O primeiro é o objeto material que se utiliza, que denominamos matéria do Sacramento; por exemplo: água no Batismo, óleo na Crisma.

Essa ação em si, não teria significado se não manifestasse algum propósito. Tem que acompanhá-la algumas palavras ou gestos que lhe dêem significado.
Esse segundo elemento do Sacramento chamamos de forma. No Sacramento do Batismo a água é a matéria, as palavras . . . eu te batizo . . . é a forma.

2º Instituído por Jesus Cristo
O poder humano não pode ligar a graça interior a um sinal externo. Isso é algo que somente Deus pode fazer, e que nos leva a segunda definição de Sacramento: "Instituído por Jesus Cristo". A Ascensão do Senhor pôs ponto final na instituiçã dos Sacramentos; e não pode haver nunca nem mais, nem menos que sete Sacramentos, os setes Sacramentos que Jesus nos deu.

Graça

Voltando a nossa atenção para o terceiro dos elementos da definição de Sacramento, vemos que seu fim essencial é dar a Graça santificante.

Graça é um dom sobrenatural e interior de Deus, concedido para nossa própria salvação. É a estreita união; é a sintonia com Deus.


Um Sacramento dá a Graça por si e em si, pelo seu próprio poder. Isto não quer dizer que nossa disposição interior não faça diferença. As nossas disposições interiores, no entanto afetam a quantidade de graça que recebemos. Quanto mais viva a nossa fé, tanto maior será a graça recebida.

As nossas disposições não causam a graça, simplesmente removem os obstáculos a sua recepção. As disposições de quem administra o Sacramento não influem no seu efeito.
ORDEM NATURAL
ORDEM SOBRENATURAL
Nascer: Entrada na vida terrena.Batismo: Filiação Divina
Crescer: Maduro, forte, responsávelCrisma: Maturidade cristã, fortalecimento na fé, cristão atuante.
Alimento: Conserva a vidaEucaristia: Nos alimenta, conserva a vida
Remédio: Cura as enfermidadesConfissão: Cura as enfermidades espirituais: reconciliação.
Sacerdócio: Compromisso com a comunidade - espiritual.Ordem: Vem o padre para guiar a comunidade.
Casamento: Compromisso de amor e família.Matrimônio: Vem a Igreja para abençoar.
Morte: Fim da vida terrena.Unção dos enfermos: Conforto para a triunfal viagem de volta à casa do Pai.
Fonte: CATEQUISAR

terça-feira, 26 de junho de 2012

Encontros de Catequese - Como elaborar?



O encontro de catequese e sua dinâmica
Nestes últimos anos tem-se falado em Catequese Renovada e muitos pontos positivos contribuíram para que ela assim fosse chamada. Percebemos que algumas propostas da Catequese Renovada estão muito visíveis: o uso da Palavra de Deus, a importância de ligar a fé com a vida, perceber e respeitar as situações dos catequizandos tais (interesses, jeito de viver, idade, cultura...), a preocupação em fazer uma catequese mais comprometida com a comunidade, envolvimento da família, o uso de uma metodologia mais criativa, dinâmica...

O documento Catequese Renovada (26), escrito em 1983, nos faz propostas arrojadas e que ainda estamos por concretizar.

Para muitos catequistas, pais, agentes, padres... a catequese é ainda pensada:

• só para crianças;
• voltada para os sacramentos;
• para a celebração dos sacramentos que muitas vezes é uma formatura, portanto, depois disto é um adeus a todos os compromissos de fé e vida;
• os encontros de catequese são pensados como uma “aula escolar”;
• o encontro catequético é desligado da vida (problemas, exclusões, alegrias, lutas, meios de comunicação...).

A nossa preocupação é que se possa superar uma fé que apenas passa por um texto, ou doutrina, e que, com os nossos catequizandos, se possa fazer uma verdadeira experiência de Deus, vivenciada como processo e encarnada no dia-a-dia, na luta por mais justiça e acolhendo a vida como maior dom de Deus.

Diz o documento que a finalidade da catequese é a “maturidade da Fé, num compromisso pessoal e comunitário de libertação integral” (CR 318).

A maturidade da fé não se faz de um dia para o outro. Ela tem início na família, contínua na comunidade e acompanha a pessoa por toda a vida.

O princípio da interação: “Fé-Vida”

Existem muitos métodos, isto é, muitas maneiras para se chegar a alcançar objetivos.

A catequese usa o princípio metodológico da interação. Na vida de todo dia usamos interações que produzem efeitos benéficos. Veja, por exemplo, o fermento, a água e o trigo ajuntados, misturados, interados, são capazes de produzir um pão capaz de matar a fome.

Na catequese é preciso fazer interagir, isto é, misturar aquilo que é do campo de fé (Bíblia, tradição, liturgia, doutrina, ensinamentos da Igreja...) com tudo aquilo que é do campo da vida (acontecimentos, realidade, situações, aspirações, clamores, fatos alegres e tristes...).

“A interação é relacionamento mútuo e eficaz entre a experiência de vida e a formulação da fé, entre a vivência atual e o dado da Tradição” (CR 113). O conteúdo da catequese não é só doutrina, Bíblia, mas também a nossa vida.

Frei Bernardo dizia: O catequista precisa trazer numa mão o jornal e na outra a Palavra de Deus.Precisamos estar em contato com duas fontes: a Bíblia e a realidade humana.
Este método tem por finalidade educar para Ação-Reflexão, assim como fez Jesus, que se preocupou de educar seus discípulos para uma reflexão, partindo da vida (pobres, crianças, doentes, excluídos...).

Como trabalhar um encontro de catequese 

Para melhor trabalhar o método de interação usa-se um pocedimento, ou melhor, um itinerário, que favorece o grande objetivo da catequese: “Para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10, 10).
Todo encontro parte da VIDA para chegar a mais VIDA com novos compromissos e novas atitudes...

O itinerário de um encontro, para muitos, é velho ou muito conhecido. Acontece, que existem muitos catequistas iniciantes e precisam estar seguros de como proceder ao realizar algum encontro.
Vejamos agora, parte por parte da dinâmica metodológica de um encontro:

ACOLHIDA, VER, JULGAR, CELEBRAR, AGIR, AVALIAR.



a) Acolhida: é a sala de visita do encontro. Pode ser expressa de muitas formas: gestos, cantos, símbolos, surpresas...



É importante que todo catequizando encontre sempre um ambiente acolhedor, fraterno amigo. Seja reconhecido na sua individualidade, chamando-o pelo nome.
Todo participante que se sente aceito e amado, participará com mais alegria e motivação.

b) Olhar a vida, ou ver a realidade, suscita a capacidade para a sensibilidade, consciência crítica, perceber com o coração e a inteligência aquilo que se passa ao redor.
Não é só olhar a realidade superficialmente, mas possibilitar o aprofundamento de fatos, causas, conseqüências do sistema social, econômico-político e cultural dos problemas.



O olhar a vida é o momento de ver o chão onde vivemos e de preparar o terreno da realidade para depois jogar a semente da Palavra de Deus.

A parte do ver pode ser concretizada através de desenhos, visitas, entrevistas, histórias e fatos contados, notícias, figuras, fitas de vídeo, dramatização...

c) Iluminar a vida com a Palavra (Julgar).



A partir da vida apresentamos a Palavra de Deus. Podemos compará-lo com a luz existente dentro de casa. Ela ilumina todo o ambiente isto é, nos mostra qual a vontade de Deus em relação à vida das pessoas, seus sonhos, necessidades, valores, esperanças...

Fazemos um confronto com as exigências da fé anunciadas por Jesus Cristo, diante da realidade refletida.

Dentro do julgar também colocamos o Aprofundamento da Palavra. Nesta parte aumentamos a luminosidade da casa para poder enxergar melhor.

É a hora que refletimos com o grupo para fazer uma ligação mais aprofundada da Palavra com a vida do dia-a-dia e perceber os apelos que Deus nos faz. Pode-se perguntar: O que a Palavra de Deus diz para a nossa vida? Sobre o que nos chama atenção? O que precisamos mudar? Que apelos a Palavra faz para mim e para nós?

O aprofundamento pode ser feito ainda com encenações, dinâmicas, cantos, símbolos...

d) Celebrar a Fé e a Vida. É um momento muito forte. É como se estivéssemos ao redor de uma mesa com um convidado especial.



O celebrar é como saborear em conjunto na alegria, ou no perdão, algo que nos alimenta porque nos dirigimos, nos aproximamos do convidado especial, que é Deus.

A celebração não deve ficar apenas na oração decorada. Os catequizandos aprenderão a conversar naturalmente com Deus como um amigo íntimo. É importante diversificar a oração usando símbolos, cantos, gestos, salmos, silêncio, frases bíblicas repetidas, relacionando sempre ao tema estudado e com a vida.

A partir das celebrações dos encontros é possível motivar os catequizandos na participação das celebrações, cultos, novenas, grupos de reflexão.

e) Assumir ações práticas. Todo encontro precisa conscientizar que ser cristão não é ficar de braços cruzados, e nem ficar passivo diante da realidade.



Trata-se de encontrar passos concretos de mudança das situações onde a dignidade é ferida, a partir de critérios cristãos.

O agir é transformador e comprometedor. Está ligado à vida e à Palavra de Deus que questionam e exigem a mudança nas pessoas, famílias, comunidade.

Cada catequista necessita provocar o seu grupo para ações práticas. É preciso respeitar cada faixa etária, mas não será impossível fazer algo concreto. Os compromissos podem ser discutidos e assumidos de forma individual ou grupal.

f) Recordar o encontro. Não se trata aqui da aplicação de exercícios para decorar conceitos. O recordar nos leva a ruminar o que foi refletido, aprofundado, trazendo à memória algo essencial para ser fixado. A memorização é necessária sobretudo para conteúdos básicos de nossa fé. Se for aplicada alguma atividade, que esta seja para desenvolver o espírito comunitário de fraternidade, partilha, amizade e ajuda mútua.

Pode-se também pedir a ajuda para a família, sobre questões práticas.

g) Guardar para vida. Este passo dá importância à Bíblia. Precisamos que nossos catequizandos tenham na vida e na fala a Palavra de Deus. A partir do assunto tratado no encontro, podemos usar uma ou duas frases, tiradas dos textos bíblicos usados que dão a síntese do conteúdo, para serem compreendidas e vivenciadas.



As frases poderão ser escritas em papelógrafo ilustradas com desenhos, ou figuras e fixadas em local para serem vistas e memorizadas.

h) Avaliar. A avaliação ajuda a alegrar-se com as descobertas feitas, pelo que aconteceu de bom. É ela também que faz verificar as falhas, corrigir o que não foi bom.



Não podemos ficar somente no que o catequizando “aprendeu”, isto é, se sabe os mandamentos, sacramentos, mas é preciso avaliar as relações interpessoais, a responsabilidade, o comprometimento, o assumir os valores evangélicos como: diálogo, partilha, capacidade de perdoar, atitudes de fraternidade.

A avaliação é um passo precioso de crescimento. Ela faz parte de qualquer encontro.

São muitas as formas de avaliar. Pode-se utilizar dinâmicas, debates, partilha em grupo, individual, ou ainda, os próprios participantes escolhem alguém que no final do encontro poderá dar a sua opinião.

A grande fonte de avaliação é a observação atenta do que ocorre durante o processo catequético. Portanto, a avaliação não é só olhada dentro de quatro paredes, mas envolve a vida toda. 

Parece simples preparar um encontro mas, como vemos, exige do(a) catequista dedicação, carinho e aprofundamento para tornar cada encontro, um espaço de crescimento mútuo.

Ao olharmos Jesus com seus apóstolos, veremos que seu método também tinha estes passos. É só verificar algumas passagens, como a dos discípulos de Emaús (Lc 24, 13-35) ou ainda o encontro com a Samaritana (Jo 4, 1-30) ou Zaqueu (Lc 19, 1-10).

Qualquer ambiente era propício para acolher-ensinar-aprender-conviver. Para Ele a importância estava nas pessoas. 

Ir. Marlene Bertoldi
Fonte: www.pime.org.br