Mensagem aos catequistas: Avisa lá que eu estou voltando!

       Quando eu voltar, vou sorrir mais, serei mais eu e menos os outros. Falarei bobagens, contarei mais piadas. Terei mais entusiamo pelas coisas de Deus. Exercitarei mais os pequenos gestos. Deixarei claro que a catequese que eu vivo é autêntica, alegre, viva, cheia de vida.

       Quando eu voltar, darei mais abraços e menos broncas. Servirei a Deus com mais ânimo. Tentarei deixar de lado a cara amarrada, as frustrações e as dificuldades.

Meus olhos precisam voltar a brilhar, pois andaram meio embaraçados. É esse brilho no olhar que me faz mais humano, feliz, interessado, disposto, forte, corajoso, mesmo quando tudo parece ruir.

       Quando eu voltar quero amar mais ainda minha missão. Quero olhar com carinho, atenção e afeto cada rostinho que se apresentar na minha turma. O catequista precisa ter esse tipo de sentimento no coração.

       Quero me estressar menos com os rebeldes, e rezar por eles.

       Quero me alegrar mais com os dispostos, e rezar por eles.

       Quero ficar menos triste com os pais pouco interessados, e rezar por eles.

       Quero vibrar com os pais que também vibram com as coisas de Deus e apoiam a catequese, e rezar muito por eles, para que permaneçam assim.

       Quando eu voltar, quero continuar amando a minha missão e arranjar tempo, em meio a tantos compromissos, para reuniões e encontros.

      Quando eu voltar, quero reclamar menos dos padres, dos catequistas desanimados e de tantas outras coisas de que vivo reclamando. Minhas palavras precisam exprimir otimismo, satisfação, alternativas, indicar caminhos viáveis. Não podem ser palavras de desânimo e de lamúrias.

     Quando eu voltar, quero me entregar ao máximo à catequese, pois Deus confiou em mim para essa missão tão importante. Quero ajudar quem não tem o devido preparo e ser estímulo para tantos outros catequistas; e não apenas aquele que aponta erros, mas o que indica caminhos diferentes e ajuda a construir soluções.

     Quero ser mais humilde para reconhecer minhas limitações.

     Ser mais humano para saber ouvir o que os outros dizem.

     Ser mais filho e me ajoelhar mais diante do Pai. Frequentar mais o sacrário. Despojar-me diante do ministério infindável que é Deus.

    Rezar, rezar e rezar. Agradecer, agradecer, agradecer.

    Chorar, sorrir, engrandecer quem está ao meu lado. Diminuir-me diante do Altíssimo.

    Quero voltar, e que essa volta seja longa, duradoura, eficaz.

    Quero e preciso voltar, para que eu possa espalhar o amor que vale, pois Deus me fez amor da cabeça aos pés.

    E catequese é a minha arma e de tantos outros catequistas que, assim como eu, querem e têm de voltar.

   Gritemos juntos, numa só voz: "Eu estou voltando, e voltando com tudo. Pois a catequese é a minha missão. Minha arma é o amor que Deus me dá. Por isso, avisa lá, eu estou voltando!"

   Ninguém segura quando a gente quer alguma coisa! Precisamos voltar! Voltaremos com tudo.

(Está mensagem foi tirada de um livro da minha querida amiga catequista Iara, e foi lida na missa de envio dos catequistas da Paróquia Nossa Senhora do Carmo - Paraopeba/MG)  

"Amanhã já estou voltando, dia 04/02 será um dia repleto de alegria pra mim, pois irei matar a saudade de meus catequizandos, vou  dar aquele abraço em meus pequenos, e com essa mensagem voltarei  um catequista renovado e com outros modos de pensar, e é assim que vejo nossa caminha de catequista, não vejo nenhum catequista com 10 anos de missão ter os mesmos pensamentos de quando tinha 01 aninho de missão, e que sejamos assim, sempre curiosos, inquietos e buscadores de evangelização, formação, e buscadores da palavra de Deus.  Amigos catequistas, independentes do dia que vão voltar a catequese, seja amanhã, semana quem vem, mês que vem... QUE VOLTAMOS COM TUDO!!!"